Eles desde
sempre estiveram na lista da Forbes. Mas o que significa “estar na lista da
Forbes”? O que é a lista da Forbes? Ninguém se interessava por tal ranking até que um indivíduo falastrão,
de nome “Aique” (assim se pronuncia por exigência do próprio), apareceu ranqueado
como o homem mais rico do Brasil. Esse cidadão, pra lá de brega, chegou
a expor um carro de luxo em sua sala de visitas como se fosse uma árvore de
natal. Era “apenas” o oitavo no mundo, mas, de repente, ficou pobre. Pobre assim
como nós. Com a diferença de que, embora ostente lá seus milhões, ele deve.
Deve..., que dá tristeza na gente. Morro de dó, e tenho até vontade de promover
uma vaquinha pro seu lanche da tarde. Uma pena, pois dizia sempre que seu sonho
era tornar-se o homem mais rico do planeta.
Mas
a família mais poderosa do país não é a do cervejeiro que está no topo. Nem a de
banqueiros, que têm “banco cativo” naquela revista. Essa família começou a fazer fortuna no regime
militar, beneficiando-se dele para construir um império com centenas de
emissoras de rádio e televisão. Quando a “nau golpista” apresentou furos no
casco, embarcou nas “diretas já”. A partir daí, continuou agindo
subterraneamente para proteger seus apaniguados em todas as esferas da República.
Quando o patriarca bateu as botas, seus órfãos não ficaram na miséria. Agora a
tríade herdeira é dona de uma bagatela estimada em 27,3 bilhões de dólares. Entre
seus inúmeros negócios, está a participação em telefonia móvel como sócios da
Vivo. Para se ter uma ideia de quão rendoso é tal empreendimento, o segundo homem
mais rico do mundo é dono da Claro.
Mas o que
significam 27,3 bilhões de dólares? – Quase nada. Mas daria para comprar, com
folga, todos os imóveis residenciais de Juiz de Fora (meio milhão de
habitantes) e tornar os juiz-foranos – absolutamente todos, sem exceção do meu
amigo – inquilinos “globais”. É pouco? Ainda mais: com essa quantia, usando
cédulas de cem reais, poderia ser construído um cinturão capaz de dar duas
voltas e meia em torno da Terra na Linha do Equador.
Um dos textos litúrgicos
desta semana não deixa dúvidas: “É mais fácil um camelo passar pelo fundo de
uma agulha do que um rico entrar no Reino dos Céus”. Longe, mas muito longe de
eu desejar o inferno para esses aí em cima, ou para outros que me fogem à
lembrança no momento, desejo o céu para todos. E como desejo! Sei que Deus não manda ninguém para as
“labaredas eternas”, e seus inquilinos são todos uns “esforçados”. Deus
respeita nossas escolhas, embora as lamente sempre. Mas, com inferno ou sem
inferno, fico pensando: seria possível alguém acumular tanta riqueza honestamente?
Claro que não. Já escrevi sobre isso e não quero me alongar, mas repito: são
todos ladrões.
Então, antes
de ligar seu televisor para assistir ao J.N., pense nas “verdades” que ouvirá
proferidas pelo âncora. Talvez ele não diga, mas seus patrões estão em débito
com o Fisco. Aquela tríade contesta na Justiça e não quer pagar uma diferença de
“apenas” um bilhão de reais. Ou dois bilhões, conforme afirmam pessoas maldosas
e fofoqueiras. Isso é nada perante um patrimônio de 70 bilhões de reais.
Reflita
comigo: se você não pagar o IPTU, vai morar embaixo do viaduto, certo? Se não
pagar o IPVA, andará a pé, de acordo? Mas... E a família Plim Plim?...
FILIPE
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirO duro Filipe é que continuam manipulando o povo, com seu plim-plim. A malhação que é feita para adolescentes mostra situações de desrespeito com o professor, sexo livre e muitas traições. Por diversas vezes enviei e-mail para essa " conceituada" emissora e até hoje não recebi uma única resposta. Não se preocupam e não querem nem saber a sua opinião, acham que estão acima do bem e do mal.
ResponderExcluirÉ o dinheiro que manda. Muitas vezes o que nos falta é discernimento para perceber isso. Não é, Ana Rossi?
ResponderExcluirOlá Filipe
ResponderExcluirPaz e bem!
Sua análise é muito bem feita histórica, economicamente e socialmente
Pense se vc fosse ainda falar da destruição da cultura, da ética, dos valores religiosos, que a cada dia, impunemente essa Rede (ou essa Malha) promove na sociedade, na família, no lar... As propagandas idolátricas que veiculam, verdadeiras ciladas que destroem economica e moralmente a autoridade parental... Quantas desgraças causam pelo sensacionalismo noticioso que mostrando à exaustão crimes hediondos inoculam nas mentes doentias novas hecatombes, como se vê acontecendo nos EUA...
É bom refletir... E assumir posturas mais críticas e sensatas
Um abraço
Caro mano,
Excluirvocê deixou evidente a necessidade de se comentar.
Assim, o texto se enriquece e ganha corpo.
Agradeço-lhe pela participação.